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French » Portuguese (EU) - 7 entries


"L'éveil" by joaquim. http://www.cafe-eveil.org 285 words
Lorsqu'on sent l'éveil tout proche, mais qu'on n'est pas “dedans”, on a envie d'y “entrer”. Et c'est justement cette envie qui nous maintient “au-dehors”, car elle souligne notre frontière avec ce Tout dans lequel on aimerait s’immerger. En fait, il faut ne pas vouloir y entrer. Il ne suffit pas de ne pas vouloir y entrer: il faut ne pas vouloir y entrer. La passivité ne mène à rien. Il faut être actif, mais une activité entièrement occupée par l’attente — plus encore, entièrement satisfaite par l’attente. Bien souvent, on sent monter en soi une vague dont on pense qu’elle pourrait nous propulser au-delà de soi. Et on se met en tâche de la renforcer. C’est là qu’on gâche tout. Comme si elle avait besoin de notre aide. Quelle arrogance. Et pourtant, elle a besoin de nous. De notre présence. Elle a besoin qu’on soit là, qu’on se tienne face à elle, qu’on croie suffisamment en soi et qu’on s’aime assez pour rester ainsi tout nu face à elle, sans rien lui apporter, que notre seule présence. Tout est là. On est encore face à “rien”, et à ce moment-là, ce qui est, au sens fort, c'est notre attente. Non pas son but, mais l’attente elle-même. Tout le reste, ce sont des projections du désir. De l’évanescent. Mais l’attente, elle, est réelle. Si on parvient à la laisser seule être, à prendre appui sur elle, et non pas sur l'objet qui la soulagerait, on prend appui sur la seule parcelle d'être qu’on a à sa disposition. Aussitôt qu’on le fait, qu'on pose le pied sur la réalité de cette attente, c’est comme si le fond de la conscience cédait, et nous faisait basculer dans l'Être.

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Entry #1 - Points: 39 - WINNER!
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Quando se sente a consciência muito próxima, mas ainda não se está “lá dentro”, deseja-se “entrar”. E é precisamente esta vontade que nos mantém “fora”, porque marca a fronteira com esse Todo em que gostaríamos de imergir. De facto, deve-se não querer entrar. Não basta não querer entrar: deve-se não querer entrar. A passividade não nos leva a lado nenhum. Há que ser activo, mas com uma actividade plenamente habitada pela expectativa — mais ainda, plenamente preenchida pela expectativa. Muito amiúde, sentimos crescer dentro de nós uma onda que julgamos capaz de nos transportar para além de nós próprios. E lançamo-nos à tarefa de a reforçar. É aí que deitamos tudo a perder. Como se ela precisasse da nossa ajuda. Que arrogância! E, no entanto, ela precisa de nós. Da nossa presença. Precisa que estejamos presentes, que nos mantenhamos firmes diante dela, que acreditemos suficientemente em nós próprios e nos prezemos o bastante para ficarmos assim completamente nus frente a ela, sem nada lhe oferecer, senão a nossa presença. Está tudo aí. Estamos ainda perante o “nada” e, nesse momento, o que existe, verdadeiramente, é a nossa expectativa. Não o seu objecto, mas a própria expectativa. Tudo o resto, são projecções do desejo. Do evanescente. Mas a expectativa, ela, é real. Se formos capazes de a deixar ser, simplesmente ser, de nos apoiarmos nela e não no objecto que a aliviaria, agarramo-nos à única parcela de ser que temos à nossa disposição. Mal o fazemos, mal pousamos o pé na realidade desta expectativa, é como se o fundo da consciência cedesse, e nos fizesse passar para o Ser.



Entry #2 - Points: 20
David Alexandre (X)
David Alexandre (X)
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Quando sentimos o despertar próximo, mas em que ainda não estamos “no seu interior”, assoma-nos o desejo de lá “entrar”. E é precisamente esse desejo que nos mantém “do lado de fora”, uma vez que este realça a nossa fronteira em relação a este Tudo no qual nos daria imenso prazer mergulhar-nos. Na realidade, é preciso não querer aí entrar. Não chega não querer aí entrar: é preciso não querer aí entrar. A passividade não leva a nada. É preciso ser-se activo, mas uma actividade inteiramente ocupada pela espera — mais ainda, inteiramente satisfeita pela espera. Muito frequentemente, sentimos crescer em nós uma vaga que pensamos que nos poderá impelir para além de nós mesmos. E empenhamo-nos na tarefa de a reforçar. É aí que estragamos tudo. Como se ela tivesse necessidade da nossa ajuda. Que arrogância. E, contudo, ela necessita de nós. Da nossa presença. Ela necessita de que estejamos lá, que se nos afiguremos face a ela, que acreditemos suficientemente em nós e que nos amemos suficientemente a nós próprios para que permaneçamos completamente nus em face dela, sem nada lhe oferecer, que não apenas a nossa presença. Está lá tudo. Estamos ainda perante o “nada”, e nesse momento, o que existe, no estrito sentido, é a nossa espera. Não a sua concretização, mas a espera em si. Tudo o resto, são projecções do desejo. Do evanescente. Mas a espera, essa, é real. Se conseguirmos deixá-la só, a apoiarmo-nos sobre ela, e não sobre o objecto que a consolaria, apoiamo-nos sobre a única parcela do ser que temos à nossa disposição. Assim que o fazemos, que assentamos o pé sobre a realidade desta espera, é como se o fundo da consciência cedesse, e nos fizesse bascular no Ser.



Entry #3 - Points: 19
José Ignacio Coelho Mendes Neto (X)
José Ignacio Coelho Mendes Neto (X)
Brazil
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Quando sentimos o despertar muito próximo, mas não estamos “dentro” dele, temos vontade de “entrar” nele. E é justamente essa vontade que nos mantém “fora” dele, pois ela ressalta nossa fronteira com esse Todo no qual gostaríamos de imergir. Na verdade, é preciso não querer entrar nele. Não basta não querer entrar nele: é preciso não querer entrar nele. A passividade não leva a nada. É preciso ser ativo, mas de uma atividade inteiramente ocupada pela espera — mais ainda, inteiramente satisfeita pela espera. Com freqüência, sentimos subir dentro de nós uma onda que pensamos que poderia nos propulsar para além de nós mesmos. E tratamos de reforçá-la. É aí que estragamos tudo. Como se ela precisasse da nossa ajuda. Que arrogância. E, no entanto, ela precisa de nós. Da nossa presença. Ela precisa que estejamos lá, que nos apresentemos diante dela, que acreditemos suficientemente em nós mesmos e que nos amemos o bastante para ficar assim completamente nus diante dela, sem lhe dar nada além da nossa presença. Tudo está aí. Ainda estamos diante de “nada”, e, nesse momento, o que é, no sentido forte, é a nossa espera. Não seu objetivo, mas a espera em si. Todo o resto são projeções do desejo. Do evanescente. Mas a espera, ela, é real. Se conseguirmos deixá-la ser somente, apoiar-nos sobre ela, e não sobre o objeto que a aliviaria, apoiar-nos-emos sobre a única parcela de ser que temos à nossa disposição. Assim que o fazemos, que colocamos o pé sobre a realidade dessa espera, é como se o fundo da consciência cedesse, e nos fizesse tombar no Ser.



Entry #4 - Points: 14
Daniela Colaco (X)
Daniela Colaco (X)
Portugal
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No momento em que sentimos a estimulação, mas ainda não estamos totalmente "dentro" dela, desejamos nela "entrar" por completo.
E é precisamente este desejo que nos mantém " de fora", pois ele destaca a nossa fronteira com este Tudo, no qual gostaríamos de imergir. Na verdade, deveríamos não querer entrar nela. Nem basta não querer entrar: é preciso não querer entrar. A passividade não nos leva a nada. Precisamos ser activos, mas uma actividade inteiramente atarefada com a espera - melhor ainda, inteiramente satisfeita com a espera. Muitas vezes, sentimos alastrar-se em nós uma onda que parece ser capaz de nos impelir para lá do seu ser. E tratamos de intensificá-la. É aqui que deitamos tudo a perder. Como se ela precisasse da nossa ajuda. Tamanha presunção! E, no entanto, sim, ela precisa da nossa ajuda. Da nossa presença. Ela necessita que estejamos ali, que nos mantenhamos frente a si, que acreditemos bastante em nós e que nos amemos o suficiente para ficar, assim, despidos, diante dela, sem nada mais lhe oferecer que a nossa simples presença. Agora é o momento. Estamos, ainda, perante o "nada", e é neste instante que se revela o essencial, a nossa espera. Não o seu fim, mas a espera em si mesma. Tudo o resto, são projecções do desejo. Do que é evanescente. Mas a espera, esta, é real. Se chegamos a deixá-la acontecer por ela própria, a apoiar-nos nela, e não no objecto que a recompensaria, apoiar-nos-emos no único fragmento existente de que dispomos. Mal o façamos, assentaremos sobre a realidade desta espera, como se o mais profundo da consciência cedesse e nos fizesse enveredar pelo Ser.



Entry #5 - Points: 7
anonymousView all tags
Quando sentimos o despertar a aproximar-se, mas não estamos "embebidos" nele, apetece-nos "entrar" nele. É precisamente essa vontade que nos mantém "fora", pois sublinha a nossa fronteira com esse Todo no qual gostaríamos de emergir. Em suma, é preciso não querer entrar e não basta não querer entrar: é necessário não querer entrar. A passividade não leva a nada. É preciso ser activo, mas com uma actividade inteiramente ocupada pela espera - mais ainda, inteiramente satisfeita pela espera. Muitas vezes, sentimos subir em nós uma onda que achamos nos pode propulsar para além de nós e tentamos afincadamente reforçá-la. É aqui que estragamos tudo. Como se ela precisasse da nossa ajuda. Que arrogância!E, no entanto, ela precisa de nós. Da nossa presença. Ela precisa que estejamos aqui, que estejamos frente a ela, que acreditemos o suficiente em nós e que nos amemos o suficiente para estar assim, completamente desnudados, frente a ela, sem lhe oferecer mais nada senão a nossa presença. Está tudo aqui. Continuamos a encarar o "nada" e, nesse momento, o que existe, no sentido puro, é a nossa espera. Não é o seu culminar mas sim a espera em si. Tudo o resto, são apenas projecções do desejo. Do evanescente. Mas a espera, ela, é real. Se conseguirmos deixá-la existir por si-só, apoiar-nos nela e não no objecto que a aliviaria, apoiaríamo-nos na única parcela de ser que temos ao nosso dispor. A partir do momento que o fazemos, que pousamos o pé sobre a realidade desta espera, é como se o fundo da consciência cedesse e nos fizesse balouçar no Ser.



Entry #6 - Points: 6
anonymousView all tags
Quando sentimos o despertar tão próximo, mas que não estamos “dentro”, não temos vontade de “entrar”. E é justamente essa vontade que nos mantém do “lado de fora”, pois ela sublinha a nossa fronteira com esse Todo no qual gostaríamos de mergulhar. De fato, é necessário não querer entrar. A passividade não leva a nada. Deve-se ser ativo, mas uma atividade inteiramente ocupada pela espera – mais ainda, inteiramente satisfeita pela espera. Com muita freqüência, sentimos ascender em nós uma onda que pensamos poderia lançar-nos além de nós mesmos. E esforçamo-nos por reforçá-la. É aí que arruinamos tudo. Como se ela precisasse da nossa ajuda. Que arrogância. Contudo, ela precisa de nós. Da nossa presença. Ela precisa que estejamos perto, que a encaremos, que creiamos suficientemente em nós mesmos e que nos amemos o suficiente para ficar assim completamente despidos defronte dela, sem lhe dar nada a não ser a nossa presença. Tudo está aí. Ainda não encaramos “nada” e nesse momento, o que existe, no sentido forte, é a nossa espera. Não o seu objetivo, mas a espera em si mesma. Todo o resto são projeções do desejo. Do evanescente. Mas a espera, a espera é real. Se conseguimos deixá-la só, apoiar-nos a ela, e não ao objeto que a aliviaria, apoiamo-nos à única parcela do ser que temos à nossa disposição. Assim que o fazemos, que pomos o pé na realidade dessa espera, é como se o fundo da consciência cedesse e nos empurrasse para dentro do Ser.



Entry #7 - Points: 6
axies
axies
Australia
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Assim que sentimos o despertar aproximar-se, mas não estamos “dentro” dele, temos vontade de aí “entrar”. E é precisamente este desejo que nos mantem “lá fora”, porque este sublinha os nossos limites com este Tudo, no qual gostariamos de nos submergir. Na verdade, é melhor que não desejemos de entrar aí. Não é suficiente de não querer entrar aí. A passividade não nos leva a lado nenhum. Devemos conservar-nos activos, mas numa actividade totalmente ocupada pela esperança – ou melhor ainda, completamente satisfeita pela esperança. Bastas vezes, sentimos invadir-nos por uma vága that we believe levar-nos alem daquilo que somos. Com isso, arruinamos tudo. Como se esta tivesse necessidade da nossa ajuda. Uma arrogância. E portanto, esta tem necessidade de nós. Da nossa presença. Esta requer que nós sejamos aí, que a enfrentêmos, que tenhamos bastante fé nela, e que nos amêmos bastante para que deste modo possamos apresentar-nos desnudados em frente dela, sem lhe proporcionar nada mais que a nossa presença. Tudo se encontra aí. Encontramo-nos em frente de “nada” e nesse momento, aquilo que é verdade é a nossa espectativa. Não o seu objectivo, mas a expectativa por si mesmo. Todo o resto, são projeções do desejo. Do evanescente. Mas a esperança, essa, é reál. Se a deixamos ficar como ser único, à apoiarmo-nos sobre esta, e não sobre o objéctivo que a aliviará, tomamos apoio sobre o único poder que temos à nossa disposição. Assim que o fazemos, que pomos o pé sobre a realidade desta esperança, é como se o fundo da nossa consciência cedía, e nos fazia bascular no Ser.



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